Seu Carlos se dedica exclusivamente à criação de suas peças e ainda encontra tempo para ensinar a outras pessoas o seu ofício

Ainda pequeno, começou a juntar os restos de madeira que seu pai utilizava para confeccionar móveis rústicos e deu vida as suas peças.

Quando menino, gostava de fazer bolinhas de barro, mas a profissionalização só viria décadas depois, em 1979, aos 21 anos de idade.

Inicialmente, a ideia da Tapeçaria mobilizou cerca de 40 mulheres, muitas delas levando para a nova organização a experiência da arte de tecer

Cresceu acompanhando o trabalho de oleiros e de grandes mestres artesãos

O mestre, que não teve professor na área artesanal, afirma que o seu dom veio de Deus.

Troncos e galhos de sapotizeiros, aroeiras, jaqueiras, biribas, ingazeiras, transmutam-se e ganham significado singular nas mãos de Abias

Nascido no Sertão de Ouricuri, o mestre foi para Petrolina em busca de emprego e por lá ficou.

É conhecido em todo Brasil por suas peças alongadas que representam trios de músicos nordestinos, como tocadores de banda de pífano.

As peças do mestre chamam atenção pelo tamanho, peso e detalhes preciosos no acabamento.

Deixou o legado para seus filhos e netos, que até hoje mantém um ateliê de venda e confecção de artesanato no Alto do Moura, em Caruaru.

Mais longeva artesã da cerâmica pernambucana e uma das pioneiras da arte santeira.